quarta-feira, 15 de junho de 2011

Os sertões – escola de samba “em cima da hora, 1976.


Marcados pela própria natureza
O Nordeste do meu Brasil
Oh! solitário Sertão
De sofrimento e solidão
A terra é seca
Mal se pode cultivar
Morrem as plantas
E foge o ar
A vida é triste nesse lugar
Sertanejo é forte
Supera misérias sem fim
Sertanejo homem forte
Dizia o poeta assim
Foi no século passado
No interior da Bahia
Um homem revoltado com a sorte
Do mundo em que vivia
Ocultou-se no sertão
Espalhando a rebeldia
Se revoltando contra a lei
Que a sociedade oferecia
Os jagunços lutaram
Até o final
Defendendo Canudos
Naquela guerra fatal

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