“A aprendizagem desses meninos certamente foi propiciada pelos senhores no exercício diário de suas atividades. Quando a formação dos meninos escravos não se dava com os senhores ou escravos mais velhos de uma mesma propriedade, eram encaminhados para as oficinas dos mestres onde aprendiam sob sua orientação e submetidos a uma rigorosa disciplina”.(2005)
FIGURA 1: O fotógrafo português Christiano Junior registrou inúmeros dos tipos frequentemente vistos nas ruas do Rio de Janeiro do século XIX.
Segundo Maria Cristina, a aprendizagem de um oficio mecânico era propiciada pelo senhor que tinha interesses financeiros com a qualificação do escravo,
“Os proprietários de escravos perceberam que qualificar essas crianças escravas, em um momento de transição do trabalho escravo para o livre poderia lhes render mais lucros que deixá-los no exercício de atividades sem qualificação.” (2005)Nestas oficinas os escravos aprendiam a ser: marceneiros, pedreiros, alfaiates, tanoeiros ferreiros, sapateiro, barbeiro, tecelão. Mas não recebiam instrução no que se referia a ler e escrever.
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