Jogos em sala de aula nos trazem alguns benefícios:
• Conseguimos detectar os alunos que estão com dificuldades reais;
• O aluno demonstra para seus colegas e professores se o assunto foi bem assimilado;
• Existe uma competição entre os jogadores e os adversários, pois almejam vencer e para isso aperfeiçoam-se e ultrapassam seus limites;
• Durante o desenrolar de um jogo, observamos que o aluno se torna mais crítico, alerta e confiante, expressando o que pensa, elaborando perguntas e tirando conclusões sem necessidade da interferência ou aprovação do professor;
• Não existe o medo de errar, pois o erro é considerado um degrau necessário para se chegar a uma resposta correta;
• O aluno se empolga com o clima de uma aula diferente, o que faz com que aprenda sem perceber.
Mas devemos, também, ter cuidados ao escolher os jogos a serem aplicados, como por exemplo:
• Não tornar o jogo algo obrigatório;
• Escolher jogos em que o fator sorte não interfira nas jogadas, permitindo que vença aquele que descobrir as melhores estratégias;
• Utilizar atividades que envolvam dois ou mais alunos, para oportunizar a interação social;
• Estabelecer regras, que podem ou não ser modificadas no decorrer de uma rodada;
• Trabalhar a frustração pela derrota na criança, no sentido de minimizá-la;
• Estudar o jogo antes de aplicá-lo (o que só é possível, jogando).
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997.
TAHAN, M. O homem que calculava. Rio de Janeiro: Record, 1968.
AZEVEDO, Edith D. M. Apresentação do trabalho Montessoriano. In: Ver. Educação & Matemática no. 3, 1979 (pp. 26 - 27)
CARRAHER, T. N. Na vida dez, na escola zero. São Paulo: Cortez, 1988.
PONCE, Aníbal. Educação e luta de classes. São Paulo: Cortez, 1985.
SAVIANI, D. Escola e democracia. São Paulo: Cortez 1985.
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