terça-feira, 20 de abril de 2010

Imagem de Tiradentes

Sao inúmeras as imagens imaginadas de Tiradentes, mas a tela de Pedro Américo nos leva a comparar a obra de 1893, com outras obras de outros período. Observeas semelhanças entre as três obras.

 Michelangelo's Pieta(1499–1500), St Peter's Basilica, Vatican, Rome



Tiradentes Esquartejado, em tela de Pedro Américo (1893)- Acervo: Museu Mariano Procópio.


Pieta , 1450,  Oil on panel; Museo del Prado

Joaquim José, o Tiradentes.

Essa é a capa da revista “Aventuras na História do mês de março de 2010”.

 

Joaquim José, o Tiradentes.Herói, idealista e líder que demonstrou caráter ímpar em face do julgamento e da morte, ou simples figurante numa conspiração de ricos e poderosos?

por F. G. Yazbeck

Manhã de 21 de abril de 1792. O condenado é conduzido pelas ruas do Rio de Janeiro, cercado pela tropa, desde a prisão até o patíbulo instalado no largo da Lampadosa. A cabeça e a barba raspadas, coberto por uma túnica grosseira e portando um crucifixo, sobe calmamente os degraus, acompanhado do frei encarregado de lhe dar o amparo de orações na hora da morte. A multidão reunida assiste a tudo consternada. Ao atingir o patamar, o homem dirige-se ao carrasco e pede-lhe que abrevie seu sofrimento, ao que este responde pedindo perdão, pois apenas cumpria o que mandava a lei. Tão logo o corpo ainda vivo do Tiradentes projetou-se no espaço vazio, o carrasco Capitania jogou-se sobre seus ombros, firmando-se na corda e forçando seu peso sobre o do enforcado para apressar sua morte.
Cumpria-se assim a sentença pronunciada três dias antes, que condenava o réu "a com baraço e pregão ser conduzido pelas ruas publicas ao lugar da forca e nella morra morte natural para sempre, e que depois de morto lhe seja cortada a cabeça e levada a Villa Rica aonde em lugar mais publico della será pregada, em um poste alto até que o tempo a consuma, e o seu corpo será dividido em quatro quartos, e pregados em postes pelo caminho de Minas" (sic).
A visão derradeira dos moradores da capital da colônia de Joaquim José da Silva Xavier é bem distinta da figura presente até hoje no imaginário nacional, que remete a Jesus Cristo. Quase três anos antes, o herói da Inconfidência fora preso sem resistência, tentando se esconder. Tiradentes também tinha outras alcunhas, como "o Corta-vento" e "o Liberdade". São detalhes pouco conhecidos, mas não menos importantes para entender quem era ele e seu papel na conjuração, muito além dos mitos construídos a partir do fim do século 19, quando se formava a República brasileira.
O texto na integra encontra-se no site da revista.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Mulheres trabalhadoras

Encontrei algumas imagens de mulheres trabalhando. A maioria são de autoria do fotógrafo carioca João Roberto Ripper do site imgens humanas.Veja algumas.

Trabalhadoras do campo













Mulher soldadora

“Eu trabalhava na cozinha da obra lavando louça, limpando o chão, aguentando gracinhas de peão. Queria ganhar mais e aprender uma profissão. Hoje sou soldadora e ninguém mais me chama de pilôto de fogão”
Soldadora da obra de Tucuruí /Pará -  Foto do livro Mulheres da Amazônia
http://www.pedromartinelli.com.br/




Costureira

Será analfabetismo tecnológico? Será analfabetismo tecnológico?

É o que parece!
Não estamos acostumados com a tecnologia, muito menos em usá-la, pois a mesma dispõe de tempo para preparar material, e do domínio sobre o instrumento facilitador que se irá utilizar.
Os recursos tecnológicos que a escola pública dispõe atualmente são os mais diversos. O professor não pode mais reclamar que não tem recursos didáticos, além do velho quadro branco.
As escolas dispõem de data show, sala de informática, sala de vídeo, laboratório multidisciplinar, biblioteca, sala de leitura, etc.
Como funciona?
Marcando o dia e o horário que irá utilizar tal recurso, antecipadamente, pelo menos uma semana antes. Muito fácil.
Você prepara “aquela” aula... E o que acontece?
“Ah! O data show? Puxa,o responsável pela chave da sala em que ficam guardados os equipamentos não vem hoje”.
Difícil é quando não tem um único responsável: “não sabemos quem está com a chave da sala”.
No caso do vídeo e a TV.... “Professor o senhor tem uma extensão aí? Ou um benjamim? Pois só tem uma tomada”. bem, coisas deste tipo.
Ou ainda... Quando este tudo certinho.... Seu arquivo não abre, você não sabe converter de um formato em outro.E corre um prá lá e outro pra cá. E cada vez surgem mais imprevistos e o tempo está passando... e nada se consegue resolver. São inúmeras as situações. Quem nunca vivenciou algo assim?
E agora?! Se for um profissional prevenido terá sempre um “plano B”, caso contrário perderá um dia de trabalho.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Sociedade da borracha



O “ OURO NEGRO ”
Momento marcante para a “criação” da Amazônia brasileira foi propiciado pela Revolução Industrial. A vulcanização da borracha, substância que só existia na floresta amazônica e que passou a valer ouro negro, e motivou uma intensa migração de homens vindos de todas as partes do mundo. Fascinados pela promessa de riqueza, novas levas de europeus atravessaram o oceano, aventuraram-se em cidades e vilas até então isoladas na floresta. O contingente mais numeroso era de sírio-libaneses, especializados no comércio, mas vieram também italianos, franceses, portugueses e ingleses em grande número.

A VINDA DOS NORDESTINOS
A borracha estava na floresta, espalhada em longas distâncias habitadas por índios. Era necessário colhê-la nas árvores, ainda líquida, defumá-la até ficar sólida, transportá-la até as margens dos rios e daí para o comércio nas cidades, um trabalho penoso e perigoso, que só poderia ser realizado por um exército de homens acostumados à vida mais rude. Esse exército veio Nordeste do Brasil, empurrado pela miséria e pelas grandes secas, como as de 1877 e 1878. Antes que o século findasse, mais de 300 mil nordestinos, principalmente do sertão do Ceará, migraram para a Amazônia.
Nos seringais, esses homens valiam menos que os escravos. Na outra extremidade da sociedade regional, os seringalistas e grandes comerciantes usufruíam da riqueza fácil proporcionada pela borracha. Essa evidente contradição no quadro social do Ciclo da Borracha se devia a um perverso sistema de exploração, que consumiu a vida de milhares de homens. O sistema de aviamento se constituía numa rede de créditos e se espalhou nos imensos seringais que foram abertos em todos os vales amazônicos.

SOCIEDADE: (Seringalista x Seringueiro)
Seringal: unidade produtiva de borracha. Local onde se travavam as relações sociais de produção.
Barracão: sede administrativa e comercial do seringal. Era onde o seringalista morava.
Colocação: era a área do seringal onde a borracha era produzida. Nesta área, localizava a casa do seringueiro e as "estradas" de seringa. Um seringal possuía várias colocações.
Varadouro: pequenas estradas que ligam o barracão às colocações; as colocações entre si; um seringal a outro e os seringais às sedes municipais. Através desses trechos passavam os comboios que deixavam mercadorias para os seringueiros e traziam pélas de borracha para o barracão.
Gaiola: navio que transportava nordestino de Belém ou de Manaus aos seringais acreanos.
Brabo: Novato no seringal que necessitava aprender as técnicas de corte e se aclimatar à vida amazônica.
Seringalista (coronel de barranco): dono do seringal, recebiam financiamento das Casas Aviadoras.
Seringueiro: O produtor direto da borracha, quem extraia o látex da seringueira e formavam as pélas de borracha.
Gerente: "braço-direito" do seringalista, inspecionava todas as atividades do seringal.
Guarda-livros: responsável por toda a escrituração no barracão, ou seja, registrava tudo o que entrava e saía.
Caixeiro: Coordenava os armazéns de viveres e dos depósitos de borracha.
Comboieiros: responsáveis de levar as mercadorias para os seringueiros e trazer a borracha ao seringalista.
Mateiro: identificava as áreas da floresta que continha o maior número de seringueiras.
Toqueiro: Abriam as "estradas".
Caçadores: abastecia o seringalista com carne de caça.
Meeiro: seringueiro que trabalhava para outro seringueiro, não se vinculando ao seringalista.
Regatão: negociantes fluviais que vendiam mercadorias aos seringueiros a um preço mais baixo que os do barracão.
Adjunto: Ajuda mútua entre os seringueiros no processo produtivo.
- Havia alta taxa de mortalidade no seringal: doenças, picadas de cobra e parca alimentação.
- Os seringueiros eram, em sua maioria, analfabetos;
- Predominância esmagadora do sexo masculino.
- A agricultura era proibida, o seringueiro não podia dispensar tempo em outra atividade que não fosse o corte da seringa. Era obrigado a comprar do barracão.

DECLÍNIO DO CICLO DA BORRACHA
A euforia econômica proporcionada pela borracha amazônica – que chegou ao posto de segundo produto da pauta de exportações brasileira, só perdendo para o café – foi efêmera. Em menos de três décadas a velha pirataria européia conseguiu destruir todos os sonhos de grandeza amazônica.
Um biopirata inglês, Henry Wichham, contrabandeou da Amazônia sementes de seringueiras para o Jardim Botânico de Londres. Rapidamente se descobriu que as mudas de seringueira obtidas das sementes contrabandeadas se adaptavam perfeitamente na Ásia. Logo os ingleses implantaram enormes seringais de cultivo no sudeste asiático, racionalizando e modernizando a produção da borracha. Assim conseguiram reduzir de forma drástica os custos de produção, que, na Amazônia, eram extremamente altos, e derrubaram os preços internacionais. A rede de crédito do sistema de aviamento era como um castelo de cartas que desabou inteiro, uma vez que foi rompido pelos grandes compradores internacionais.

BATALHA DA BORRACHA
Durante a Segunda Guerra Mundial, no final de 1941, os países aliados não tinham mais acesso à borracha asiática e necessitavam desta matéria-prima principalmente para a indústria bélica. As autoridades norte-americanas entraram em pânico e voltaram suas atenções então para a Amazônia, o grande reservatório natural da borracha. Entretanto, seriam necessários, pelo menos, cem mil novos trabalhadores para reativar a produção amazônica até o nível desejado.

 REIS, Arthur Cezar Ferreira. Seringal e o Seringueiro – 2º Edição. Manaus: Editora da Universidade do Amazonas, 1997. p. 77. 2- MARTINELLO, Pedro Antonio. A batalha da Borracha na Segunda guerra Mundial e Suas Conseqüências Para o Vale Amazônico. Rio Branco: Editora UFAC, 1988. p. 79. 3- Idem. p. 24
 

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sábado, 10 de abril de 2010

A Tiradentes: o protomartyr da liberdade do Brasil.

OFICINA HISTRIA-CINEMAMataram-te os  avos dos déspotas de agora
por pensarem matar contigo a liberdade
mortal - tu sucumbiste aos ódios da maldade
mas a idéia-mortal- ela surge vencedora.

Nem Patiblo se ergueu la, na índia, outrora
para nele infamar-se o verbo da igualdade...
em vão! - creste na cruz é o sol da humanidade,
como tu és da pátria a luz da nova aurora.

Levanta-te Brasil, em teu nobre heroísmo!
Chega o memento, em fim, do fim do despotismo!
A voz de Juarez tremem, maximilianos!

Tiranos imbecis, matastes Tiradentes.
Pois bem! - nós vos juramos, nós seus descendentes
-expulsar ou matar os netos dos tiranos.
-                       21 de abril de 1889

sábado, 3 de abril de 2010

Que nesta Páscoa, Jesus ressuscitado espalhe suas bênçãos sobre todos nós. 
E nos   traga realmente  amor e esperança!

 Feliz Páscoa!


Planejando e Refletindo

Planejamento é processo de busca de equilíbrio entre meios e fins, entre recursos e objetivos, visando ao melhor funcionamento de empresas, instituições, setores de trabalho, organizações grupais e outras atividades humanas. O ato de planejar é sempre processo de reflexão, de tomada de decisão sobre a ação; processo de previsão de necessidades e racionalização de emprego de meios (materiais) e recursos (humanos) disponíveis, visando à concretização de objetivos, em prazos determinados e etapas definidas, a partir dos resultados das avaliações (PADILHA, 2001, p. 30).
Achei interessante as dez dicas para um bom plano, que encontrei no blog "Nossa Pedagogia" para  aulas eficientes durante o ano.


1 - ESQUEÇA A BUROCRACIA.
Invente planos de aulas que sejam úteis e que sejam fáceis de mexer

2 - CONHEÇA BEM DE PERTO O SEU ALUNO.
Pergunte-se sempre: “O que meu aluno deve e pode aprender?”, planeje a aula de forma fácil e objetiva.

3 - SE NECESSÁRIO, FAÇA UM PLANO DE AULA PARA CADA TURMA.
O planejamento deve ser sempre alterado, de acordo com as necessidades da turma.

4 - ESTUDE PARA ENSINAR BEM.
Uma pessoa só pode ensinar aquilo que sabe, porém é preciso, também, saber como ensinar.

5 - COLOQUE-SE NO LUGAR DO ESTUDANTE.
Você deve saber se os temas trabalhados em sala são importantes do ponto de vista do aluno.

6 - DEFINA O QUE É MAIS IMPORTANTE.
Os critérios para estabelecer o que é mais importante ensinar devem ser as necessidades dos alunos.

7 - PESQUISE EM VÁRIAS FONTES.
Toda aula requer material de apoio. Busque informações em livros, em revistas, na Internet e etc.

8 - USE DIFERENTES MÉTODOS DE TRABALHO.
Métodos como: aulas expositivas, atividades em grupo e pesquisas são excelentes aliados!

9 - CONVERSE E PEÇA AJUDA.
Converse com OS colegas! Aproveite as reuniões!

10 - ESCREVA, ESCREVA, ESCREVA.
Compre um caderno e anote, no fim do dia, tudo o que você fez em classe. Esta é uma forma de você analisar o que está ou não dando certo em seu trabalho!

Planejar é necessário !

Quando o ano letivo termina, é momento de repensar sobre o ano que terminou caso contrário corremos o risco de iniciar o ano assim ....