quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Celular na escola e na aula

O celular se tornou o vilão nas aulas em qualquer escola.Os vídeos pornogáficos envolvendo alunos nas dependências da escola também são uma preocupação. No site Educarede há vários artigos trazendo o tema :  celular na escola . Estes textos nos levam a reflexão sobre o uso do celular a entre os quais o que segue abaixo.
Obs.: O texto está na integra, mas sem as imagens.




Mobilidade e convergências nos projetos pedagógicos

Claudemir Edson Viana*
Sônia Bertocchi**

Os "mais vividos", com certeza, devem se lembrar do samba "Pelo Telefone", autoria de Donga, de 1916. E do verso que diz que "o chefe da polícia, pelo telefone, mandou avisar...". Unanimemente, entendemos que avisou via fala, serviço de comunicação verbal próprio desta tecnologia. Parece muito óbvio para nós – mas lembremos o espanto geral que a invenção do telefone causou poucos anos antes: D. Pedro II, ao ver o invento pela primeira vez, durante a feira de Filadélfia nos Estados Unidos em 1876, disse : "Meu Deus, isto fala!", e logo comprou 100 aparelhos telefônicos para trazer ao Brasil.
Mas, 133 anos depois, falar por meio do celular é apenas uma das ações que esta tecnologia nos permite fazer. Aliás, é a mais simples e corriqueira atividade: falar pelo celular é o que faz aproximadamente 86% da população brasileira possuidora de celular. Com um custo cada vez menor e tecnologias mais avançadas, encontramos celulares que permitem muito mais que simplesmente falar. Em agosto de 2009, segundo a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), atingiu-se o impressionante número de 164,5 milhões de celulares no país, o que representa um índice de densidade de 85,91 celulares para cada 100 habitantes.


Nova sociabilidade: a portabilidade


O histórico da evolução material da telefonia, aponta uma nova sociabilidade que emergiu sob o suporte do aspecto portátil do celular. A partir da história do telefone, podemos vislumbrar, sob a perspectiva da materialidade da comunicação, as afetações que um artefato técnico pode trazer à tona em uma determinada cultura, como a da presença significativa do celular na contemporaneidade.
Hoje, pelo celular se pode também escrever, fotografar, filmar, editar, jogar, navegar na Internet, enviar e-mail, torpedos, ouvir música ou rádio. São tantas as possibilidades impensáveis há alguns anos, que podemos imaginar o que diria D. Pedro II se pudesse conferir esta evolução. Este avanço tecnológico da telefonia é mais um exemplo claro do que pensadores da Escola de Toronto (Harold Innis, Eric Havelock, Marshall McLuhan) destacavam sobre o fato das tecnologias comunicacionais possuírem o poder de transformar as culturas e as subjetividades, e de estas, por sua vez, provocarem novos ciclos de mudanças tecnológicas, numa dialética sem fim.
Conforme a 4ª Pesquisa sobre o uso das Tecnologias da Informação no Brasil (TIC Domicílios 2008), realizada pela Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), cada vez mais no Brasil utiliza-se o celular para enviar ou receber imagens, acessar músicas ou vídeos. Esta pesquisa anual pela primeira vez incluiu a análise da área rural e mostrou que, mesmo com a maioria da população utilizando os planos pré-pagos (91%), de 2005 a 2008 subiu de 4% para 24% a utilização do celular com o envio ou recebimento de imagens, e de 9% para 23% com o uso de músicas e vídeos, tendo ocorrido um crescimento mais significativo nos dois últimos anos em razão das conexões 3G e da presença no mercado de celulares mais potentes. Isto demonstra como o uso mais multimídia do celular vem ocorrendo entre os brasileiros graças à sua evolução técnica.
Em outra pesquisa também se constata a forte presença dos celulares entre estudantes brasileiros: dados da publicação A Geração Interativa na Ibero–América: crianças e adolescentes diante das telas - um estudo feito em parceria entre a Universidade de Navarra, na Espanha, a Fundação Telefônica e o EducaRede - apontam para o sucesso do aparelho celular entre os jovens de 6 a 18 anos de idade. Em São Paulo, nada menos que 82% dos estudantes que participaram da pesquisa afirmaram possuir um telefone móvel.
Em alguns contextos sociais, usam-se os aparelhos móveis para outras finalidades que, de normalmente secundárias passam a principais, como câmera, tocador digital ou videogame portátil. Exemplos internacionais deste tipo de uso alternativo são o que demonstram os dados de uma pesquisa feita pela Lightspeed.
No Brasil, um exemplo dessa situação é o que ocorre na cidade potiguar de Barcelona. E são os jovens e as crianças que dão show quando o negócio é usar todos os recursos do celular ou quando mostram não terem medo de explorar o celular para aprender como utilizá-lo. E aí está a diferença. Muitos dos adultos, e em especial os educadores, não conhecem ou não usam estes recursos todos e muito menos visualizam como eles e a cultura deles decorrente podem ser associados às práticas escolares.


Atenção: desligar e guardar os celulares. Celular na escola? Pode?

Tem causado grande polêmica a criação de leis municipais e estaduais que propõem proibições para o uso do celular nas escolas. Nas redes de ensino onde isto já é praticado, justifica-se que só mesmo com a proibição legal garante-se a autoridade do professor que, desta forma, amparado pela lei, pode se fazer respeitar durante suas aulas, proibindo o uso do celular. "Celular na escola, não!", ou como dizem os não tão radicais, "celular durante a aula, não!".

Mas por que mesmo não pode? O vilão da vez

Para responder a esta pergunta, sataniza-se o equipamento, o celular, e destaca-se o quanto os alunos, crianças e jovens, envolvem-se por tudo o que esta tecnologia de informação e comunicação possibilita, deixando assim de se interessarem pelas aulas dos seus professores. Então, neste caso, a opção melhor é mesmo proibir, censurar, pois se trata de uma concorrência desleal, argumenta a maioria. E por isso, os professores aplaudem tal legislação.
No entanto, com este tipo de censura, perde a educação e perde a sociedade. Sérgio Amadeu, pesquisador de Comunicação Mediada por Computador e da Teoria da Propriedade dos Bens Imateriais, diz que "não tem sentido você proibir que os estudantes tenham acesso a um meio de comunicação que cada vez mais vai adquirir importância na sociedade. Ao contrário, se a gente tem problemas do uso indevido nas escolas, esse é um bom lugar para ensinar como as pessoas devem se portar com o celular". Amadeu ainda ressalta: "Se existem algumas coisas ruins, como por exemplo, a pessoa usar o celular para fazer um joguinho em sala de aula ou para fazer ligações, isso requer uma postura da escola em relação aos alunos. Se é impossível ensinar um comportamento de uso de celular a um estudante, o que será possível?". A professora Andrea Guimarães Phebo complementa: "A lei só vê um lado da questão: o lado da falta de educação e desrespeito da utilização. Se os próprios educadores não tiverem um olhar diferenciado sobre como podem transformar a ferramenta celular de "vilão" em "mocinho", a lei continuará impedindo que este instrumento tecnológico de múltiplas funções possa se transformar em ferramenta didática". (In. Educarede: As 1001 utilidades de um celular)
Essas legislações passam a seguinte mensagem: quando não se sabe o que fazer ou como lidar com algo é melhor proibi-lo pura e simplesmente! E erram feio mais uma vez: na escola já se proibiu o uso de jogos, de filmes, de gibis, dos periódicos, da televisão e mesmo do computador no processo de ensino-aprendizagem.

Agora, o vilão da vez é o celular!

Definitivamente, proibir por proibir não é o melhor caminho, até porque os jovens são criativos o suficiente para burlar as proibições. Um exemplo dessa criatividade é o que estudantes ingleses inventaram: "Eles criaram um toque de celular, semelhante a um apito, que a maioria dos adultos não consegue ouvir. Com isso, podem receber avisos de mensagens armazenadas no celular, ou até mesmo chamadas, sem que a professora se dê conta da infração cometida bem à sua frente. O segredo está na freqüência sonora em que o toque é executado: 17 quilohertz, o que resulta num som extremamente agudo. A ciência ensina que a perda gradativa da audição decorrente da idade, ou presbiacusia, começa com a menor percepção dos tons mais altos do espectro sonoro. O toque criado pelos garotos ingleses encontra-se justamente numa faixa do espectro que não é percebida pela maioria das pessoas com mais de 29 anos". (In: A última travessura: Adolescentes usam toque de celular numa frequência que muitos adultos não escutam. Leoleli Camargo- Veja - Edição 1961 . 21 de junho de 2006.
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* Bacharel e licenciado em História (USP-1992), especialista em Educomunicação(USP-2003), Mestre e Doutor em Ciências da Comunicação pela ECA/USP (2000-2005) e gestor da comunidade virtual Minha Terra desde 2007 do Portal EducaRede.
** Bacharel e Licenciada em Letras (FFCLSanto André — 1973), Máster em Gestão e Produção de e-Learning pela Universidade Carlos III de Madri, gestora de Comunidades Virtuais de Aprendizagem do Portal EducaRede Brasil.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

DIÁRIO DE NOTICIAS: 17-02-1888

CANONICE PATER CONSCRIPT-

Padre morreu o carnaval deste ano
Com o prestigio que na mão continhas...
Vaes, pois rezar as tuas ladainhas
Esta ao diabo o teu viver mudano.

Se as tramóias sagraram te soberano
Em furtos de eleições, tricas mesquinhas
As Bernardes guardaram-te os espinhos
Da mofenta batina sob o panão.

Sabes, já que não vales um pateco
Que uma lição não só, mas umas dez
acabas de tomar pro teu tabaco...

ao morrer do reclame aos pontapés
diz a tua gente, venerando caco
entemento homo, guia puleis és!
Memphistopheles

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Algumas sugestões para avaliação de jogos

Jogos em sala de aula nos trazem alguns benefícios:

• Conseguimos detectar os alunos que estão com dificuldades reais;
• O aluno demonstra para seus colegas e professores se o assunto foi bem assimilado;
• Existe uma competição entre os jogadores e os adversários, pois almejam vencer e para isso aperfeiçoam-se e ultrapassam seus limites;
• Durante o desenrolar de um jogo, observamos que o aluno se torna mais crítico, alerta e confiante, expressando o que pensa, elaborando perguntas e tirando conclusões sem necessidade da interferência ou aprovação do professor;
• Não existe o medo de errar, pois o erro é considerado um degrau necessário para se chegar a uma resposta correta;
• O aluno se empolga com o clima de uma aula diferente, o que faz com que aprenda sem perceber.


Mas devemos, também, ter cuidados ao escolher os jogos a serem aplicados, como por exemplo:
• Não tornar o jogo algo obrigatório;
• Escolher jogos em que o fator sorte não interfira nas jogadas, permitindo que vença aquele que descobrir as melhores estratégias;
• Utilizar atividades que envolvam dois ou mais alunos, para oportunizar a interação social;
• Estabelecer regras, que podem ou não ser modificadas no decorrer de uma rodada;
• Trabalhar a frustração pela derrota na criança, no sentido de minimizá-la;
• Estudar o jogo antes de aplicá-lo (o que só é possível, jogando).


SECRETARIA DA EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997.

TAHAN, M. O homem que calculava. Rio de Janeiro: Record, 1968.

AZEVEDO, Edith D. M. Apresentação do trabalho Montessoriano. In: Ver. Educação & Matemática no. 3, 1979 (pp. 26 - 27)


CARRAHER, T. N. Na vida dez, na escola zero. São Paulo: Cortez, 1988.


PONCE, Aníbal. Educação e luta de classes. São Paulo: Cortez, 1985.


SAVIANI, D. Escola e democracia. São Paulo: Cortez 1985.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

CURIOSIDADES E JOGOS COMO RECURSO DIDÁTICO


Ensinar é estimular o pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas. Nós educadores devemos procurar alternativas para aumentar a motivação para a aprendizagem, desenvolver a autoconfiança, a organização, concentração, atenção, raciocínio lógico-dedutivo e o senso cooperativo, desenvolvendo a socialização e aumentando as interações do indivíduo com outras pessoas.
Os jogos, se convenientemente planejados, são um recurso pedagógico eficaz para a construção do conhecimento.
 O uso de jogos e curiosidades no ensino tem o objetivo de fazer com que os discentes gostem de aprender a disciplina, mudando a rotina da classe e despertando o interesse do aluno envolvido. A aprendizagem através de jogos, palavras cruzadas, memória e outros permitem que o aluno faça da aprendizagem um processo interessante e até divertido. Para isso, eles devem ser utilizados ocasionalmente para sanar as lacunas que se produzem na atividade escolar diária. Neste sentido verificamos que há três aspectos que por si só justificam a incorporação do jogo nas aulas. São estes: o caráter lúdico, o desenvolvimento de técnicas intelectuais e a formação de relações sociais.
Jogar não é estudar nem trabalhar, porque jogando, a aluno aprende, sobretudo, a conhecer e compreender o mundo social que o rodeia.
Os jogos são educativos, sendo assim, requerem um plano de ação que permita a aprendizagem de uma maneira geral. Já que os jogos em sala de aula são importantes, devemos ocupar um horário dentro de nosso planejamento, de modo a permitir que o professor possa explorar todo o potencial dos jogos, processos de solução, registros e discussões sobre possíveis caminhos que poderão surgir.
Os jogos podem ser utilizados pra introduzir, amadurecer conteúdos e preparar o aluno para aprofundar os itens já trabalhados. Devemos utilizá-los não como instrumentos recreativos na aprendizagem, mas como facilitadores, colaborando para trabalhar os bloqueios que os alunos apresentam em relação a alguns conteúdos.
Devemos escolher jogos que estimulem a aprendizagem do conteúdo a ser estudado. Não nos esquecendo de respeitar as condições de cada comunidade e o querer de cada aluno. Essas atividades não devem ser muito fáceis nem muito difíceis e ser testadas antes de sua aplicação, a fim de enriquecer as experiências através de propostas de novas atividades, propiciando mais de uma situação.
Temos de formar a consciência de que os sujeitos, ao aprenderem, não o fazem como puros assimiladores de conhecimentos, mas sim que, nesse processo, existem determinados componentes internos que não podem deixar de ser ignorados pelos educadores.
Para a aprendizagem é necessário que o aprendiz tenha um determinado nível de desenvolvimento. As situações de jogo são consideradas parte das atividades pedagógicas, justamente por serem elementos estimuladores do desenvolvimento. Muitos ouvimos falar e falamos em vincular teoria à prática, mas quase não o fazemos. Utilizar jogos como recurso didático é uma chance que temos de fazê-lo. Eles podem ser usados na classe como um prolongamento da prática habitual da aula. São recursos interessantes e eficientes, que auxiliam os alunos.

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997.
TAHAN, M. O homem que calculava. Rio de Janeiro: Record, 1968.
 AZEVEDO, Edith D. M. Apresentação do trabalho Montessoriano. In: Ver. de Educação & Matemática no. 3, 1979 (pp. 26 - 27)

CARRAHER, T. N. Na vida dez, na escola zero. São Paulo: Cortez, 1988.


PONCE, Aníbal. Educação e luta de classes. São Paulo: Cortez, 1985.


SAVIANI, D. Escola e democracia. São Paulo: Cortez 1985.


sábado, 9 de janeiro de 2010

Papercraft nas aulas de História

Aos professores que querem dinamizar suas aulas e as pessoas que gostam de construir maquetes ou objetos que representem diferentes épocas e acontecimentos históricos, o papercraft,Esta é uma arte muito antiga de modelismo, os japoneses e os chineses, já há desenvolviam através dos origamis e kaigamis ainda na idade média, consiste em construir modelos em três dimensões através de folhas de papel, que posteriormente são pintados... ”. 
E também é mais um instrumento para facilitar a aprendizagem da disciplina de História, só que de forma interativa, concreta e criativa, proporcionando ao aluno refletirem sobre tempos históricos diversos.



http://www.sr-fraude.com




As turmas do ensino Fundamental se empolgaram com o processo de recorte e colagem na construção de pirâmides egípcias. E, ao mesmo tempo, despertou a curiosidade em saber como tinham sido feitas, por que as construíram, entre outras questões. Existem modelos referentes a Grécia Antiga, a Roma, Idade Média entre outros.



Passos para construção de um objeto:
Fazer o download do que pretende fazer
Imprimir: a impressão deve ser colorida. E o papel pode ser das seguintes gramaturas: 120 grs, 180 grs e 200 grs

Ter a mão algumas ferramentas, como:

• Tesoura média de ponta
• Tesoura de unhas: para trabalhos delicados de corte.
• Estilete
• Cola
• Base de Corte
• Régua de metal
• Caneta esferográfica morta para vincar o papel



Alguns sites dispõem de variados modelos de várias época e locais:


terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Quer saber sobre Cabanagem?

Uma boa oportunidade para quem deseja entender mais sobre a História regional, em especial do Pará, é o jogo educativo “Revolta da Cabanagem”, criado pela UFPA. Podendo ser utilizado como mais um instrumento que vai diversificar e facilitar a aprendizagem. Além do mais, trata-se de um jogo dinâmico, estratégico e divertido que irá incentivar os alunos a se interessarem pelo assunto.
De acordo com a descrição dos criadores do jogo, o mesmo acontece em três partes, a seguir:
• 1ª Etapa: Período pré-revolucionário (1821 a 1823) que abrange as missões conhecer Belém, fundar jornal O Paraense e Batista Campos, ambientado em Belém da época;
• 2ª Etapa: Explosão do Conflito Armado (outubro de 1834) que abrange as missões do Acará, que é um jogo de estratégia, e um de ação. Ambientado nas fazendas Acará-Açú e Vila Nova (nas margens do rio Acará) e o sitio Santa Cruz (no igarapé Itapicuru);
• 3ª Etapa: Tomada do Poder (7 de janeiro de 1835) que abrange a missão da tomada do poder em Belém. http://www.larv.ufpa.br
Cada fase exige a realização de tarefas como, por exemplo: conhecer Belém e seus prédios históricos, fundar o jornal “O paraense”.
Também aparecem no jogo figuras como a de Felipe Patroni, Batista Campos, Eduardo Angelim, Antônio e Francisco Vinagre, Félix Clemente Malcher, entre outros.


A “Revolta da Cabanagem" é um jogo de computador educativo cuja temática é o movimento Cabano ocorrido no Pará no século XIX. O desenvolvimento durou pouco mais de 2 anos e foi financiado pela Finep.
O jogo é totalmente gratuito. E está disponível no site: http://www.larv.ufpa.br


sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Fragmentos sobre a Cabanagem

O Monumento à Cabanagem, criado em 1985, em comemoração aos 150 anos do movimento, foi projetado por Oscar Niemeyer, pelo então governador Jader Barbalho.

Segundo Maia, “ neste momento firmava-se a data de 07 de janeiro de 1835, (...). passava-se , a partir de então, ao enaltecimento da Cabanagem e de sua data-começo como movimento político e social realizado pelo povo paraense em defesa da liberdade, ainda que massacrado e derrotados.”.(BEZERRA NETO, José Maia. A Cabanagem: A Revolução no Pará. Pp. 80 . in:ALVES FILHO, Armando et al. Pontos de história da Amazônia. Paka-Tatu, 2001





O memorial é todo em concreto, com uma inclinação acentuada. Aponta para um ponto sem fim, representando a História. Ao meio, falta um pedaço, que está no chão, representando a ruptura do processo revolucionário da cabanagem. Mas, como a cabanagem continua viva na memória do povo paraense, o bloco continua para o infinito. 
O memorial Tem 15 metros de altura e 20 de comprimento. O museu-cripta foi inaugurado em 1986, para abrigar os restos mortais de Batista Campos, Eduardo Angelim, Francisco e Antônio Vinagre e de Clemente Malcher. Um vitral foi criado pela artista plástica italiana Marianne Perretti, mas nos últimos anos o museu está desativado. 




Atualmente o monumento da Cabanagem serve de abrigo aos mendigos e sem tetos que a cada dia, assim com o Memorial são esquecidos.