segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A leitura e a escrita do trabalhador escravo

Mesmo com a interdição legal dos escravos quanto a freqüentar a escola, alguns autores ressaltam que este fato não impediu totalmente o escravo de ter acesso a aprendizagem da leitura e da escrita.
Segundo Fonseca (2005), os escravos aprendiam a ler e a escrever, ou ainda Christianno Cardoso(2002), que destaca que os escravos mesmo não sendo leitores sabiam em que circunstancias deveriam utilizar os códigos escritos.


Quanto aos escravos de origem africana a presença de escritos em árabes, encontrados na Bahia em 1935, durante o conhecido Levante do malês, revela que estes escravos não pertenciam a sociedades desorganizadas e iletradas como se desejava acreditar.
Como é possível que os escravos aprendessem a ler e escrever sem necessariamente ter freqüentado a escola? De acordo com Geraldo e Márcia, As hipóteses são diversas:
• Professores particulares contratados pelos senhores, que esperavam lucrar com escravos alfabetizados;
• Escravos autodidatas, em que através da observação aulas das sinhás moças e da instrução religiosa dos padres, entre outras situações improvisadas.



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