Religião
Acreditavam num deus dual (pai dos deuses e mãe dos deuses), que numa manifestação do seu próprio ser, nasceram seus quatro filhos: os espelhos fumegantes (branco, preto, vermelho e azul). Esses deuses constituíram as formas primordiais que colocaram o sol em movimento e criaram vida na terra.
Conforme o hino abaixo:
No lugar da autoridade,
No lugar da autoridade, comandamos;
É o mandamento de nosso Senhor principal,
Espelho que faz as coisas se manifestarem.
Eles já estão a caminho, estão preparados.
Inebriem-se,
O deus da dualidade está agindo,
O inventor dos homens,
Espelho que faz as coisas se manifestarem
(Historia Tolteca-Chichimeca, manuscrito mexicano 46-58 bis, Bibliotheque Nationale, Paris, fº 36.)
Principais deuses
Coatepec Harinas, Estado do México. Varas de pino y resina. AV.
Huitzilopchtli- Codex Magliabecchiano.
Quetzalcoalt- Codex Borbonicus
Tezcatlipoca- Codex Borgia
Xipe Totec- Museu Etnografico, Basiléia
Xipe Totec- Codex Borgia
Sacrifício humano
A extração do coração expressa claramente o elemento básico do sacrifício humano: a concepção de dívida.
As criaturas deviam a vida a seus criadores e deviam pagá-la com seu próprio sangue.
Florentine Codex
Codex Magliabechiano
Língua
Falavam a língua Náuatle, que em determinadas palavras assemelha-se ao português, por exemplo; tomate e chocolate, que em Náuatle é tomatl, chocolete.
O Tempo asteca
Os astecas tinham conhecimentos precisos sobre a duração do ano, a determinação dos solstícios, as fases e eclipses da Lua, a revolução do planeta Vênus e diversas constelações, como as Plêiades e a Grande Ursa. Possuíam dois calendários, o solar e o sagrado.
Calendário solar: contava com 365 dias, divididos em 18 meses, de 20 dias, mais cinco dias suplementares que eram chamados de Nemotemi (dias de azar).
Calendário solar. Pedra proveniente da base da catedral da cidade do México. Arte asteca 1325-1521( Museu Nacional de Antropologia, Cidade do México)
Moon and sun, Codex Borbonicus
Calendário sagrado: Era utilizado para adivinhações e previsões astrológicas. Tinha 260 dias e era independente do calendário solar. A cada de 52 anos, calendário solar e sagrado coincidia. Nesta data os astecas temiam que o mundo.
Sociedade asteca
A sociedade era bastante flexível, ocorrendo mobilidade social dentro do Império.
Era composta de maneira geral pelos:
Pipiltin - Nobreza Hereditária.
Macehualtin - ou Comuns: era a maioria da população que vivia e trabalhava nas terras comunitárias, por direito de usufruto. Os Comuns pertenciam a grupos familiares Capulli ( Casas Grande ), que possuíam terra, um chefe de clã e um templo.
Escravos e Servo que trabalhavam nas terras privadas da nobreza
Florentine Codex
A guerra tambem é importante na sociedade asteca. E o guerreiro ocupa lugar privilegiado, diferenciando-se pelo seu visual.Os astecas eram guerreiros temidos em toda a América Central. Lutavam para impor tributos ou simplesmente para suprirem a falta de prisioneiros para o sacrifício a seus deuses.
Economia
Durante longo período apenas caçavam e coletavam alimentos. Cerca de 4 milênios se passaram até que o homem pré-colombiano iniciasse o processo que culminou na agricultura.
Se tornaram hábeis agricultores, desenvolveram sistemas de irrigação; terraceamento , diques, aquedutos e chinamp.
Chinamp era uma espécie de jardim flutuante
Alimentavam-se de milho (era tão importante que existia até um Deus-Milho), feijão, abóbora, pimenta e tomate. Os grãos de amaranto e sálvia eram usados em mingaus. Consumiam ainda peixes, crustáceos, batráquios e até insetos aquáticos. Aliás, os peixes e crustáceos só eram consumidos pelas mais altas camadas da sociedade.
Máscara Cerimonial
Foto: Gerardo Cordero / Subdirección de Arqueología, MNA
Significado das máscaras
Máscaras concediam poderes sobrenaturais;
Era usada durante os rituais religiosos para invocar ajuda de um animal ou algum personagem místico;
Para se protegerem;
Difundir o terror e medo e mostrar autoridade;
Falar com espíritos do alem.
Fontes de Pesquisas
http://historia.abril.com.br/cultura/tenochtitlan-capital-asteca-433516.shtml
http://www.azteccalendar.com/azteccalendar.html
http://www.artehistoria.jcyl.es/cronicas/obras/10372.htm
http://www.precolumbianweapons.com/warfare.htm
http://www.mexicolore.co.uk/index.php?one=azt&two=art&tab=two&typ=reg&id=377
LÉON-PORTILLA, Miguel. A Mesoamérica antes de 1519. In BETHELL, Leslie (org). A América Latina Colonial. São Paulo: EDUSP; Brasília: FUNAG, 1998.
mos
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